Erika Espíndola e Flávio Bernardo apresentaram uma performance única e autoral no show “mS2” neste domingo (12), em que as releituras de artistas de Mato Grosso do Sul ganham vida musicalizada por uma narrativa que, mais uma vez, foge do convencional.
O público se despede do Festival ouvindo os principais aprendizados da união de Flávio e Erika, que são narrados em canções que exploram sentimentos como o amor, em “Palavras Erradas”, d’O Bando do Velho Jack; desejo, em “O Acaso”, de Ju Souc; e saudade, em “Deixei Meu Matão”, de Geraldo Espíndola.
Dessa forma, homenageando diversos artistas sul-mato-grossenses, eles cantam músicas que já fazem parte do disco acústico “Palavras Erradas”, do Bando do Velho Jack, e “O Último Cigarro”, de Dudu Vale.
Com 12 anos de carreira, Erika Espíndola tem uma variedade de shows e músicas em seu repertório. Para ela, o show no Festival América do Sul é muito especial, porque o disco anterior foi inteiro gravado em inglês, então, esse novo trabalho é uma oportunidade de se familiarizar novamente com suas origens.
“Eu estou muito atenta, olhando para os países vizinhos também, para os artistas aqui de Mato Grosso do Sul e a nossa missão é propagar para o máximo de pessoas a cultura, a arte sul-mato-grossense, em todas as suas vertentes. A gente tem um certo estigma, né, de que aqui se produz apenas polca, guarânia e alguns estilos específicos, mas nesse trabalho a gente tem blues, tem rock e tem bolero”, ressalta.
Sobre abrir o show para o cantor Frejat, ela comenta: “estar no Festival América do Sul, abrindo para o Frejat, que é um artista que eu e o Flávio admiramos demais, está sendo bem especial para a gente, estamos muito felizes”.
Além do repertório da turnê, foram cantadas músicas da Elis Regina como, “Alô, alô marciano” e “Como nossos pais” de Elis Regina, e também a música “Degradê”, de Ana Gabriela.
Para a estudante do IFMS, Brenda Mariane do Santos, de 22 anos, é muito encantador participar pela primeira vez do Festival América do Sul. Ela é de Santa Rita do Pardo e se mudou para Corumbá há mais de um ano.
“Estou simplesmente encantada com o show da Erika Espíndola e pelo Festival América do Sul em geral. É a primeira edição que eu presencio e tem sido uma experiência única, quase que indescritível. Sou apaixonada por outras culturas, principalmente pelas da América Latina e é um presente poder conhecer um pouco de cada uma sem precisar sair de Corumbá”, comenta.
Bel Manvailer, FAS 2023
Fotos: Bruno Rezende