Homenageados

Homenagear o ‘Centenário da Semana de Arte Moderna’ –a ‘Semana de 22’ no Festival América do Sul/Pantanal, não poderia ser mais oportuno. Corumbá é centenariamente conhecido como um centro de expressão da arte, em seus diversos seguimentos. Portanto, este é o momento e local ideais para lembrar o movimento que chamou a atenção da população para a valorização da arte e da cultura brasileira. E durante o FASP vamos promover uma reflexão sobre os caminhos que nos trouxeram até aqui na maior oportunidade que teremos para unir pela arte a inclusão de pessoas, de idiomas e de costumes diferentes, com muito a compartilhar durante os seus quatro dias de intensa troca de saberes.

O movimento chamou a atenção da população para a valorização e consumo da Arte e da Cultura brasileira, em todos os seus segmentos: a música, a literatura, o teatro, a dança, e o artesanato entre outros. Um olhar voltado para o fazer artístico local e nacional, em busca da brasilidade.

Portanto, homenagear o Centenário da Semana de Arte Moderna brasileira no Festival América do Sul-Pantanal é promover uma reflexão sobre os caminhos que nos trouxeram até aqui numa semana em que estará pulsando a arte sul-americana.

Senhor Governador, Senhoras e Senhores:

O Festival América do Sul Pantanal, em todas suas edições, contribuiu para a integração entre a cultura dos países latino-americanos, tendo como palco principal o coração sul-americano, o Pantanal.

A proposta do evento é a promoção e a valorização da diversidade cultural, a criação e o compartilhamento das riquezas culturais que estruturam a América Latina promovendo o intercâmbio, a revelação de experiências e debates de temas relativos à cultura, à cidadania, ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável.

E nada mais justo homenagearmos 3 grandes nomes da nossa cultura: LÍDIA BAÍS, um dos nomes mais conhecidos e controversos do cenário artístico campo-grandense. Nascida no berço de uma das famílias mais abastadas da cidade, ela é dona da icônica frase “Por minha causa, vocês ficarão na história”. Mais que uma profecia, a frase selou o destino de Lídia que, hoje, 36 anos após sua morte continua tendo suas pinturas e, principalmente, suas histórias sendo revisitadas por novas gerações de pessoas encantadas com seu comportamento transgressor, ousado e muito à frente do seu tempo.

LOBIVAR MATOS, um corumbaense de nascimento, que tem em seus escritos relatos de sua infância pela região pantaneira que foi digna de uma infância comum, repleta de atitudes fortes e marcantes, principalmente pelo que pode ser visto em sua composição poética.

AUGUSTO CÉSAR PROENÇA,

Professor, contista, historiador brasileiro e pesquisador da cultura pantaneira e regional.

Membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, da Academia Corumbaense de Letras e do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro.

 

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